terça-feira, 4 de junho de 2019

Meu nome é Lulih!

    Quando nasci, nem anjo torto nem querubim, meus pais me disseram: "Vai, vai ser Cleude Salete na vida". E eu nem merecia. Ainda não mereço me chamar Cleude. É um nome que nunca me coube, e talvez por isso, quando era ainda um bebê, meus irmãos me chamaram de Luli. Hoje, eles não recordam de onde tiraram a alcunha, mas lembram que logo, logo, todo mundo esqueceu que eu me chamava Cleude, e pelo tempo que se passou até hoje, sempre me tratou por Luli. Depois, por razões que dizem respeito à numerologia, incluí um h. Rojanski eu herdei de meus avós paternos, e assim fiquei Lulih Rojanski, o nome com o qual assino meus textos e meus livros. Este nome, sim, eu habito. E ele habita em mim.